PERSPECTIVA
É a arte de representar sobre uma superfície plana os objetos, conforme eles se apresentam aos nossos olhos e na sua forma.
LINHA DO HORIZONTE:
É o elemento da construção em perspectiva que representa o nível dos olhos do observador (linha tal pontilhada LH).
Ponto de vista:
Ponto de vista é um ponto no qual se supõe que esteja o olho do observador e do qual convergem os raios visuais. A distância do quadro e a distância do observador é a sua altura. Quanto mais distante dos olhos do observador, menores ficam as coisas. Na representação gráfica da perspectiva é comum o ponto de vista ser identificado por uma linha vertical perpendicular a linha do horizonte (PV). O ponto de vista revela-se exatamente no cruzamento dessas duas linhas.
Dependendo do ângulo visual de observação do motivo, a linha vertical que localiza o ponto de vista pode situar-se centralizada na cena compositiva ou num de seus lados, esquerdo ou direito.
Ponto de fuga:
É o ponto localizado na linha do horizonte, pra onde todas as linhas paralelas convergem, quando vistas em perspectiva (PF).
Em alguns tipos de perspectiva são necessários dois ou mais pontos de fuga. Em situações como estas poderão ter pontos tanto na linha do horizonte quanto na linha vertical do ponto de vista. Em alguns casos é possível o ponto ficar fora tanto da linha do horizonte quanto do ponto de vista.
Linhas de fuga:
São as linhas imaginárias que descrevem o efeito da perspectiva convergindo para o ponto de fuga (linhas convergentes pontilhadas). É o afunilamento dessas linhas em direção ao ponto que geram a sensação visual de profundidade das faces em escorço dos objetos em perspectiva.
O uso dos elementos da perspectiva, em conjunto, permitem a elaboração de esquemas gráficos necessários para desenhar objetos contextualizados em ambientes ou paisagens sem distorção estrutural. Veremos a base destes recursos gráficos conhecendo sobre os diferentes tipos de visualização em perspectiva.
Na arte podemos dizer que o Renascimento deu origem à perspectiva e o Cubismo foi o movimento que renunciou a perspectiva.
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