A ARTE PRÉ-HISTÓRICA
Na idade Paleolítica (Pedra Lascada) as manifestações são escultóricas. As estatuetas de características femininas são exemplos desta manifestação artística. A Vênus deste tempo (por vezes tão pequena, a ponto de caber na palma da mão) era posta em evidência como mãe e recurso de procriação. Era caracterizada por seios grandes, nádegas abundantes, tendo cabeça e pernas pequenos. Não tinha um rosto, só a cabeça, pois representava todas as mulheres.
As pinturas das cavernas Pré-Históricas tinham um caráter mágico. Acreditavam que tudo que conseguissem desenhar, poderiam dominar, ou seja, eles poderiam interferir na captura de um animal desenhando-o ferido mortalmente, podendo desta forma dominá-lo com facilidade. Assim, as pinturas eram representações da natureza, tudo para garantir uma boa caçada e consequentemente, a sobrevivência.
Para pintar, o homem produzia suas próprias tintas misturando terra com carvão, sangue e gorduras de animais. Utilizavam os dedos e pincéis feitos de pelo de animais, presos a ossos ou gravetos de madeira.
As duas principais grutas contendo vestígios de arte Rupestre são a de Lascaux e a de Altamira. A gruta de Lascaux foi descoberta por acaso em 1940, constitui-se de três ambientes, onde pode-se observar representações de touros definidos por contornos pretos. A gruta de Altamira foi descoberta em 1879, e nota-se a representação pelo teto da gruta, de bisões imóveis e feridos.
Com a chegada da Idade Neolítica, a arte Rupestre perde o seu caráter unitário e desenvolve-se em linguagem diversas.
No Brasil, também encontramos pinturas Rupestres que comprovam a existência do homem na América há milhares de anos, no Parque Nacional da Serra da Capivara e em Campo Formoso.
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